terça-feira, outubro 17, 2006

Até quando?

Em seguida está uma carta a qual subscrevo inteiramente, em que fica evidente a falta de consideração, para não chamar imcompetência da direcção de curso e porque de toda o departamento a que pertence o curso de EEIC na universidade do minho.

É uma situação em que os alunos são completamente postos à margem deste processo tardio e mal conduzido. Em que somos obrigados a permanecer mais um ano a fazer cadeiras de anos anteriores que não existiam na altura em que se concluiu esse ano curriculares, nós não temos culpa que quando frequentamos o 2ºano por exemplo, existirem 13cadeiras agora são 10 e não temos equivalência a algumas. Cadeiras anuais "tão importantes" segundo o corpo docente, não têm equivalência nem a uma semenstral, apenas a modulos(outra invenção). E ainda pagar MAIS 900€ propinas...


"Carta Aberta para o jornal Académico.

Bolonha para um aluno de electrónicaAs dúvidas e as incertezas que pairam sobre os discentes continuam na ordem do dia.Bolonha para os estudantes do curso de Engenharia Electrónica Industrial e Computadores começou a meio da época de exames de Junho. No entanto, só a 5 de Outubro é que ficou definido o plano de estudos, para quem já frequentava o curso, mas só para quem não tem qualquer cadeira (unidade curricular como agora se designam) em atraso. Se nós lembrarmos que o ano lectivo arranca em Setembro e mais de um mês depois do início ainda não estão definidos os planos de estudos dos alunos, temos de ficar preocupados.

Depara-se com uma falta de coerência nas tomadas de posição por parte de quem tem o dever de o fazer. Quando foi confirmado que o curso iria entrar em Bolonha, foi divulgado num documento (Dossier_interno_MEEIC_dei_080206) que haveria um ano de transição para quem já se encontrava ou transita-se para 5º ano. Contudo no início de Setembro deixou de existir esse ano de transição. Actualmente neste mês de Outubro já existe outra vez um ano de transição, mas com uma alteração, é só para quem já se encontrava matriculado no 5º ano no ano anterior. É a isto que se pode chamar ter ideias bem definidas e demonstra também uma boa preparação para todo este processo. Houve um factor que não foi prudente para o desenrolar de todo este processo, houve uma mudança inoportuna no cargo de director de curso. Aconteceu precisamente a meio de um processo em que se pedia uma célere resolução, independentemente das capacidades que cada um deles tem para gerir os desígnios do curso.

Todos nós alunos da Universidade do Minho temos as cadeiras designadas por “opções culturais”, sendo cadeiras que foram obrigatórias no plano antigo e no plano novo nem sequer existem no meu curso, quando se pretende fazer a conversão para o plano novo, os tão afamados ECTS que elas representam não são contabilizados, ou seja, foram cadeiras só para preencher o já sobrecarregado horário e o número de trabalhos que esse ano por si só já implica.

A contabilização de créditos no plano novo não corresponde ao plano antigo, que por sua vez já incluía os ECTS, com o total de 300 ECTS para terminar o curso. Um aluno ao contabilizar os ECTS que efectuou no plano antigo e somar os ECTS que pretendem que ele faça no plano novo, fica com mais de 300 ECTS, que é o necessário para lhe conferir o grau de mestre.Esperemos que apesar de todos os imbróglios que se tem desenrolado neste processo se consiga resolver o mais rapidamente, de forma ao ano lectivo poder correr de uma forma mais normal sem prejudicar os alunos."

Luís Ferreira N.º 36786