Novos pecados mortais

A Igreja publicou, ou deu a conhecer, recentemente uma nova lista de pecados, os quais não existiam, previamente. Esses novos pecados são a leitura em demasia de escrituras que não as sagradas, a observação em demasia de um aparelho electrónico denominado televisão e a utilização em demasia da internet. Ora, não sei se esta nova lista foi elaborada em consequência dos escândalos de pedofilia que abalaram o clero, se assim foi, deviam deixar-se de paternalismos para com o povo e comunicarem aos ditos padres, e porque não já agora a todas as famílias, que o que deviam fazer em vez de andarem a apalpar e molestar criancinhas seria aceder a um site porno de acordo com a sua orientação sexual (ou patologia), bater uma pívea e seguir em frente, sem incómodos para ninguém, pregando a sua religião. Mas não, as armas que podem combater muita merda que se vê no mundo "eles" encarregam-se de as censurar. Sinceramente não compreendo. Se ainda fosse uma alternativa proporcional, como por exemplo ler dois dias seguidos a Bíblia ininterruptamente para num terceiro dia poder estar o dia inteiro a foder com preservativo e a consumir drogas leves, e pesadas inclusive, como se de um brinde/prémio se tratasse... Isso sim, dessa maneira acho que a Igreja iria cativar muitos mais fiéis, juntando a isso debates sobre assuntos que podiam ser altamente interessantes como os casos de homossexualidade em Nazaré e Jerusalém, ensaios eróticos recentemente descobertos no Egipto, que segundo alguns, terão sido escritos por Judas. Explicando talvez por isso o beijo "à traição" a Jesus, ele simplesmente era um homem tremendamente carente.
Mas a quem lixaram ainda mais a vida com esta nova lista foi a satanás, que deste modo vai ter que alargar o pavilhão lá de baixo para que caibam todas as almas pecadoras. E como a vida está complicada para todos provavelmente também começará a cobrar imposto de entrada...para rentabilizar o projecto.
Em suma, deixem a educação para os pais e para a escola. Preocupem-se em pregar o bem para com o próximo, aí sim é que pode a Igreja ter um papel importante por esse mundo fora.