O Libertino
Tenho consciência que é polémico e discutível o que vou agora escrever, mas é apenas a humilde opinião deste vosso estimado escriba.
Johnny Depp tem no filme "The Libertine", agora estreado nas salas portuguesas, o seu papel mais assombroso e indefinível de todos os que me veêm à memória.
Baseado numa peça teatral (adaptada a cinema pelo próprio autor) de Stephen Jeffreys, o filme relata-nos a vida de um conde britânico e seus modos de vida, que têm tanto de criativo como de boémio. Durante duas horas fazemos uma viagem às profundezas do seu ser... e que esplendorosa viagem é...
Com uma realização bastante simples, na verdeira acessão da palavra, a longa metragem mais parece um documentário. As personagens têm uma profundidade tal que o filme bem que podia chegar às três horas de duração que a malta não se importava...
Faz-nos desejar que todos os filmes de época tivessem esta crueza e ardor!
Não me vou alongar mais sobre a interpretação do exímio Johnny Depp (deve ser presenciada em primeira mão) num papel que, sinceramente, já não consigo imaginar a ser interpretado por qualquer outro actor. Tanto mais que, ironicamente, o personagem tem o primeiro nome de... Johnny. Somos testemunhas da intensidade com que este conde crapuloso e ímpio vive as suas três grandes paixões: o álcool, a poesia, o sexo e... bom... têm mesmo que ir ver por vocês próprios. Não se vão arrepender.
P.S.: Duas palavras para as também brilhantes interpretações de John Malkovich como Sua Majestade e para Samantha Morton como actriz em ascenção, aliás todo o elenco tem uma performance notável. Com este papel Mr. Depp torna-se (se já não o era) no actor mais completo e versátil da sua geração... Exímio... não há palavras...
Johnny Depp tem no filme "The Libertine", agora estreado nas salas portuguesas, o seu papel mais assombroso e indefinível de todos os que me veêm à memória.
Baseado numa peça teatral (adaptada a cinema pelo próprio autor) de Stephen Jeffreys, o filme relata-nos a vida de um conde britânico e seus modos de vida, que têm tanto de criativo como de boémio. Durante duas horas fazemos uma viagem às profundezas do seu ser... e que esplendorosa viagem é...
Com uma realização bastante simples, na verdeira acessão da palavra, a longa metragem mais parece um documentário. As personagens têm uma profundidade tal que o filme bem que podia chegar às três horas de duração que a malta não se importava...
Faz-nos desejar que todos os filmes de época tivessem esta crueza e ardor!
Não me vou alongar mais sobre a interpretação do exímio Johnny Depp (deve ser presenciada em primeira mão) num papel que, sinceramente, já não consigo imaginar a ser interpretado por qualquer outro actor. Tanto mais que, ironicamente, o personagem tem o primeiro nome de... Johnny. Somos testemunhas da intensidade com que este conde crapuloso e ímpio vive as suas três grandes paixões: o álcool, a poesia, o sexo e... bom... têm mesmo que ir ver por vocês próprios. Não se vão arrepender.
P.S.: Duas palavras para as também brilhantes interpretações de John Malkovich como Sua Majestade e para Samantha Morton como actriz em ascenção, aliás todo o elenco tem uma performance notável. Com este papel Mr. Depp torna-se (se já não o era) no actor mais completo e versátil da sua geração... Exímio... não há palavras...